O reconhecimento facial é uma tendência que vem ganhando espaço no mercado, já é possível, por exemplo, substituir a senha por um simples enquadramento do rosto do usuário com a câmera do celular. Quem nunca fez algo semelhante para resolver uma transação bancária por aplicativo? Certamente você já deve ter se deparado com essa situação algumas vezes, não é mesmo?
E é claro que queremos saber como funciona de fato o reconhecimento facial; por isso, continue a leitura e confira o conteúdo completo que separamos para você.
O reconhecimento facial se utiliza de um sistema composto por algoritmos e softwares que conseguem mapear padrões que identificariam cada rosto a que fosse exposto. Para se ter uma ideia, o rosto de uma pessoa possui um padrão básico que não se modifica e é lido pelo aplicativo como pontos em comum, variando de acordo com a complexidade do sistema.
O objetivo desse sistema é identificar um rosto por meio de formas geométricas e algorítmicas, como se fosse um quebra-cabeça que vai juntando as partes e compondo a interpretação dos pontos em comum. Um exemplo é a distância que ele consegue captar entre os dois olhos, o nariz, boca, bochecha e queixo. Tudo isso é calculado milimetricamente e todos esses detalhes compõe o todo.
Todas essas informações são gravadas e armazenadas no formato de algoritmos em um banco de dados.
Agora vamos conhecer um pouco da história desse mecanismo que vem facilitando o dia a dia das pessoas.
Precisamente, em 1973, foi desenvolvido o primeiro sistema de reconhecimento facial, criado por Takeo Kanade. Mais tarde, com o aperfeiçoamento de sua ideia, o sistema foi ganhando novas formas através do trabalho realizado por Kirby e Sirovich. O principal conceito apresentado por eles era a ideia de representação de imagens faciais através de pontos em um espaço de dimensão reduzida, por meio da transformação de Karhunen-Loeve, utilizando-se, logo em seguida, de ferramentas estatísticas para a solução de problemas de reconhecimento facial. A partir de então, ferramentas estatísticas e probabilísticas foram utilizadas na solução de problemas de reconhecimento facial.
Com o decorrer do tempo, várias extensões das autofaces foram desenvolvidas. Assim, outros autores e técnicas de aplicação foram surgindo: Belhumeur, em 1997 e Zhao, em 1998.
Outra questão que desperta rumores é a relação do reconhecimento facial com a privacidade, se ele afeta a intimidade das pessoas. De fato, os bancos de dados armazenam as informações coletadas e conseguem ter acesso a localização dos usuários, por exemplo. Porém, surgiram mecanismos que preservam o direito do cidadão à privacidade de seus dados, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que estabelece um controle sobre a destinação e armazenamento dessas informações pelas empresas e instituições.
Além disso, o reconhecimento facial é um dos meios de checagem mais seguros que existem. Sua utilização vem proporcionando praticidade e inovação aos usuários, conquistando cada dia novos adeptos.